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Tudo sobre Ditadura Militar

Fernanda Melchionna critica salários de assassinos de Rubens Paiva após Oscar

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) exaltou a vitória do filme 'Ainda Estou Aqui' no Oscar, mas criticou a manutenção de salários aos militares acusados do assassinato do ex-deputado Rubens Paiva. A parlamentar denunciou que esses criminosos, ainda livres, são sustentados com dinheiro público. O Ministério Público Federal processou cinco militares, mas o caso permanece estagnado. 'Ainda Estou Aqui', dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, aborda questões como a resistência à opressão e a busca por desaparecidos políticos. O filme superou a marca de R$ 100 milhões em bilheteira, sendo amplamente reconhecido internacionalmente.

Maria Beltrão enfrenta críticas por passado do pai ao apresentar o Oscar 2025

A escolha de Maria Beltrão para apresentar o Oscar 2025 gerou controvérsia devido ao passado de seu pai, Hélio Beltrão, que foi ministro durante a ditadura militar e signatário do Ato Institucional nº 5. Muitos internautas criticaram a decisão da TV Globo, questionando como a emissora poderia escolher a filha de um defensor do regime para um evento que pode premiar um filme que discute a ditadura. Apesar das críticas, há quem defenda Maria, ressaltando sua competência como jornalista e argumentando que suas opiniões não refletem as de seu pai.

Supremo Tribunal Federal reavalia Lei da Anistia após sucesso de 'Ainda Estou Aqui'

O STF reabriu o debate sobre a Lei da Anistia, que perdoou crimes da Ditadura Militar, após anos de inatividade. Essa decisão foi impulsionada pelo filme 'Ainda Estou Aqui', que retrata o desaparecimento do deputado Rubens Paiva e está concorrendo a três Oscars. A Corte decidiu dar repercussão geral a recursos que contestam a anistia, avaliando se crimes graves, como assassinatos de opositores, devem ser revisitados. Especialistas acreditam que a recém-recuperada discussão traz à tona a necessidade de reexaminar a impunidade dos crimes da ditadura, muito pressionada por condenações internacionais recentes.

STF avança na revisão de anistia a crimes da ditadura militar

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, nesta terça-feira, 11, a repercussão geral no julgamento sobre a Lei da Anistia, relacionada aos crimes permanentes da ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e 1985. O ministro Flávio Dino, relator do caso, argumentou que a discussão abrange crimes como a ocultação de cadáver, que têm efeitos contínuos. O STF poderá revisitar a Lei da Anistia de 1979, que foi desconsiderada em uma decisão anterior. A expectativa é que esse julgamento sirva como referência para casos similares a partir da decisão final da Corte.

Justiça em jogo: o caso Rubens Paiva e a revisão da anistia brasileira

Após 54 anos do crime, o caso do ex-deputado Rubens Paiva continua sem resolução sobre a punição dos responsáveis, atualmente protegidos pela Lei da Anistia. O Supremo Tribunal Federal (STF) está deliberando dois processos relacionados à sua morte, que podem influenciar a interpretação da anistia no Brasil. O Ministério Público Federal argumenta que certos crimes da ditadura não são passíveis de anistia. Com a morte de alguns acusados desde 2014, o caso ganhou nova atenção, especialmente após o sucesso do filme 'Ainda Estou Aqui', que retrata a luta de sua viúva por justiça.

Certidão de óbito de Rubens Paiva é corrigida e reconhece violência do Estado

A certidão de óbito de Rubens Paiva, ex-deputado e engenheiro, foi retificada em São Paulo, onde agora consta que sua morte foi 'violenta' e 'causada pelo Estado'. Essa alteração atende a uma resolução do CNJ, que exige que as certidões de 202 mortos durante a ditadura sejam corrigidas para refletir a violência do regime. Antes considerado apenas desaparecido desde 1971, a nova certidão, emitida pelo Cartório da Sé, reconhece oficialmente a situação que Paiva enfrentou. A entrega das certidões corrigidas será organizada pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, acompanhado de homenagens.

O sucesso de 'Ainda Estou Aqui' em Nova York

O filme 'Ainda Estou Aqui', dirigido por Walter Salles, recebeu uma calorosa recepção em Manhattan, onde a plateia aplaudiu de pé a presença do diretor e da atriz Fernanda Torres. Baseado nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre o desaparecimento de seu pai durante a ditadura militar, o filme retrata a história sob a perspectiva de Eunice, a viúva. A obra, cotada para o Oscar, foi exibida também no Museu da Imagem e do Som, e despertou reflexão sobre a fragilidade da democracia no atual cenário americano, evidenciando ressonâncias com a vivência histórica da repressão no Brasil.

Rubens Paiva: o discurso que ecoou contra o golpe militar

No dia 1º de abril de 1964, Rubens Paiva proferiu um discurso histórico ao vivo na Rádio Nacional, convocando a sociedade a resistir ao golpe militar que se instaurava no Brasil. Ele, deputado federal por São Paulo e defensor do presidente João Goulart, pediu aos trabalhadores e estudantes que se unissem em greve geral para apoiar a legalidade. Apesar de seu papel vital na resistência, Paiva foi preso, torturado e assassinado em 1971. Sua morte e a luta contra a ditadura se tornaram símbolos da resistência à repressão militar no Brasil e de busca pela verdade até hoje.

Walter Salles e Fernanda Torres fazem história no Globo de Ouro 2025

Walter Salles e Fernanda Torres estão em Los Angeles para o Globo de Ouro, onde o filme 'Ainda Estou Aqui' concorre a prêmios importantes. O longa, que já foi aclamado no Festival de Veneza e assistido por mais de três milhões de brasileiros, narra a história de Eunice Paiva, destacando a luta contra as consequências da Ditadura Militar no Brasil. Salles reflete sobre o impacto do filme na audiência, o reconhecimento do talento nacional e a necessidade de continuidade para fortalecer a cinematografia brasileira. A cerimônia de entrega promete ser emocionante e significativa.

STF avalia se Lei da Anistia se aplica a crimes de ocultação de cadáver

O ministro do STF, Flávio Dino, decidiu que a Lei da Anistia não se aplica a crimes permanentes, como a ocultação de cadáver. Sua análise surgiu a partir de uma denúncia do MPF contra ex-militares envolvidos em práticas durante a Guerrilha do Araguaia, que ocorreu durante a ditadura militar. Dino ressaltou a importância do direito de uma pessoa a enterrar seus mortos dignamente. A decisão permitirá ampla discussão sobre a anistia aplicada a casos de ocultação que continuam a ser relevantes, uma vez que as ações se prolongam no tempo, sinalizando uma revisão da jurisprudência atual.

Ministro do STF defende que Lei da Anistia não cobre ocultação de cadáveres

O ministro Flávio Dino, do STF, defendeu que a Lei da Anistia não se aplica a crimes de ocultação de cadáver; ele citou o caso do deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar, em uma decisão que pode mudar a interpretação do Judiciário sobre essa lei. Dino destacou que a ocultação é um crime contínuo e não prescrito, afirmando que sua prática impede que os familiares exerçam o direito ao luto. O caso será analisado pelo plenário do STF e poderá ter repercussão geral, afetando ações futuras relacionadas ao tema.

Tom Jobim sobre a música brasileira: 'De repente acabou'

Em uma reveladora entrevista de 1986 à BBC News Brasil, Tom Jobim discute a crise da música brasileira durante a ditadura militar, expressando sua preocupação com o imperialismo cultural e o impacto da repressão sobre os artistas. Jobim lamenta que, após anos de censura, a música nacional parecia ter chegado a um ponto de estagnação. Ele reflete sobre a necessidade de liberdade criativa e critica a maneira como a cultura brasileira foi prejudicada pelo regime, pois muitos artistas foram perseguidos, censurados ou exilados, afetando profundamente a produção artística do país durante e após a ditadura.

Selton Mello enfrenta dificuldades para manter dieta durante filmagens

Selton Mello, aos 51 anos, compartilhou suas dificuldades em manter uma dieta durante as filmagens de 'Ainda Estou Aqui', onde interpreta o deputado Rubens Paiva, perseguido e morto na ditadura militar. O ator mostrou imagens dos bastidores, repletas de doces, e comentou que resistir a essas tentações era desafiador. Ele mencionou que já estava se preparando para outro papel e precisava controlar seu peso, já que engordou 20 quilos para viver Paiva. Enquanto isso, Fernanda Torres estava tricotando e falando ao telefone, aparentemente imersa em seus próprios pensamentos durante o set.

Ainda estou aqui: Filme brasileiro conquista mais de 2 milhões de espectadores

O filme 'Ainda Estou Aqui', protagonizado por Fernanda Torres, superou 2 milhões de espectadores nos cinemas brasileiros, tornando-se a segunda maior bilheteira de filme nacional pós-pandemia. Desde sua estreia, em 7 de novembro, o longa arrecadou mais de R$ 41,8 milhões. O filme, que representa o Brasil na corrida pelo Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional, narra a trajetória de Eunice Paiva na ditadura militar, após o desaparecimento do marido. A direção é de Walter Salles, famoso por produções que abordam temas sociais e humanos, como 'Central do Brasil' e 'Terra Estrangeira'.

Regina Duarte se retrata após condenação por fake news sobre Leila Diniz

A atriz Regina Duarte publicou uma retratação após ser condenada por disseminar fake news sobre Leila Diniz, utilizando a foto da atriz para defender a ditadura militar. Por meio de decisão judicial, ela teve que excluir a publicação, pagar uma indenização de 30 mil reais, além de se retratar nas redes sociais. A foto usada por Regina, que fazia parte de um protesto contra a ditadura, foi utilizada fora de contexto para respaldar um discurso de Jair Bolsonaro, levando à condenação da atriz. Na retratação, Regina afirmou ter agido de boa fé, sem intenção de prejudicar alguém.

Chico Buarque: Uma trajetória artística de resistência e transformação

Chico Buarque chega aos 80 anos coroando uma fase de maturidade e sofisticação musical, produzida durante o período de liberdade política no país. Sua obra, mais difícil de ser apreendida, exige do ouvinte entrar e sair de sonhos sem aviso prévio. Desde 1979 até os dias atuais, Chico Buarque transformou sua música, enfrentando a censura da ditadura militar e se tornando uma voz central no embate político. Sua produção musical reflete sua trajetória política, social e artística, culminando em uma era de transição artística e musical nos anos 80 e 90.

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